Somos bombardeados de comunicação comercial diariamente, todas as empresas querem fisgar um momento de atenção, uma brecha para introduzir uma ideia, um produto, um serviço. E no meio dessa quantidade de informação perdemos o senso do que é útil e do que é imbecilidade. Nosso cérebro fica atordoado tamanha a quantidade de formas que utilizam para te atrair, e acabamos perdendo nossa referência do que é certo errado, justo e errado e bom ou ruim.
Nos deixamos levar por ações virais que muitas vezes são vazias de conteúdo e vamos no voto da maioria pois já foi testado, "curtido e compartilhado" e aprovado por grande parte do pública que certificou como de qualidade. Mas que qualidade?
O massacre do cinema em Colorado foi apenas um efeito colateral do que o primeiro Batman se referia. Pois o ser humano é assim, copiamos, se os policiais se armam os bandidos se armam, se temos armadura eles compram armas que perfuram armadura, se temos um super herói mascarado que pula de prédio em prédio, os bandidos também terão suas versões mascaradas que fazem atrocidades piores, é um ciclo.
Após o massacre de Colorado, segundo o jornal "Denver Post", aumentou em 40% o número de venda de armas nos EUA e em muitas haviam filas. Daí que surgem as referências negativas para a criminalidade e a cópia começa a se multiplicar, agora criado o Coringa só falta aguardar para que surja o Batman, pois senão quem poderá no defender?
Eu sou Ronaldo