sábado, setembro 04, 2010

Cores variadas.




Estava vendo uma reportagem sobre os diversos formatos de asteróides encontrados
rodeando a órbita da terra.

E lembrei de onde nasci I forgot to mention: eu sou de outro planeta.

Imaginem as cores variadas da grama de onde vim, um lugar que faz parte de outro
sistema solar. Uma grama roxa, cor viva que doe até os olhos, combinação do forte raio solar que queima muito. Muito mais que o fraco sol do sistema solar daqui. E da um tom vivo, devido a uma quantidade de luz armazenada dentro das pedras, isso é que faz ficar ela toda rosa.

Todas as pedras, rosas, com variações de shapes, de pedrinhas laranja de formatos
diferentes, arredondados e curvas desproporcionalmente longas a perder de vista, muitas vezes essas pedras tem um quarteirão de largura.

As pedrinhas são propositalmente de formas arredondadas com furinhos que irradiam
as luzes do sol e fazem à água escorrer, elas dão um tom multicolor na superfície cor de creme do céu que não fica há mais de 1,5 de altura.

As pedrinhas são pequeninas do tamanho de um pezinho e comparativamente outras
mais coloridas do tamanho de uma parede que faz sombra para as florzinhas listradas
de cor de abóbora com branco, com verde, com marrom e rosa e predominantemente
amarelo. A água é verde clara ao longo das manhãs e amarela pela parte da tarde, que
dura pra lá de 86 horas e a noite ela ainda retorna num colorado vermelho depois de ter absorvido um dia de 174 horas de sol constante.

Uol Notícias - Asteróide

domingo, agosto 29, 2010

Generation y the revenge



There are many expectations about the y's. Many pressure and uncertains which can turn a guy's head upside down.

The majority of this generation, I realized, will sucumb to this fate. Only few will make themselves strong enough to turn this expectation over them into a reality. Only those who has gutys to face the destiny. Akeles com iniciativa, atrevimento e que nao teme a rejeicao.

É um erro esperar que as expectativas caiam sobre a cabeça. É necessário um acumulo de energia constante. A movimentação gera a energia pra sair a frente antes que a pressão recaia sobre os ombros.

Ser atrevido e encarar a vida como um divertido jogo e o mundo como um parque de diversão. Entender que a missão aqui é brincar. Lets play.

quarta-feira, junho 23, 2010

In a blink of an eye




A vida segue sua ciclica dinâmica e assim a vida passa. Variando de acordo com a rotina que conforta a alguns e que angustia a outros. Os comportamentos esperados conflitam com a rebeldia de querer um suspiro original. Aquele suspiro ainda inalcançado por muitos, onde exista originalidade, onde diferencie voce dos demais.

A ansiedade destroi a rotina de querer contruir, ela nos torna imediatista, sem dar tempo ao tempo e faz não apenas deixar de contruir como também destruir oque já temos.

Já tá mais doque na hora de canalizarmos essa energia que sempre voltamos ao nossos umbigos, de querer ser, estar, fazer, concretizar e passar a adotar um mendigo por escritório.

Eu sou a favor!

Já tá mais do que na hora de acabarmos com os tons pasteis em nossas vidas e colorir com destaque no amarelo e roxo.

Já tá mais do que na hora de parar de querer ter (e ser!) carros grandes, Imponentes, vistosos. Só serve pra locomoção, bonito.

Já tá mais do que na hora de parar de achar que SP tem todas as raças e todas se se convergem. Sinergia, nem sonhando.

sexta-feira, maio 21, 2010

Que ha de errado na Geração Y


Queremos tudo, de uma vez, abraçar o mundo com as pernas, eu quero tudo e quero Agooooraaaaa!!!!!
É a geração do potencial, que enxerga além.

Que tem a ansiedade formigando nas mãos e que espera angustiadamente.

A Paciência não é o ponto forte, é o ponto fraco e forte ao mesmo tempo.

É a geração duvidosa, inesperada, que vai do sentido de urgência até a estagnação pelo conflito de identidade.

A dúvida sobre onde ir, onde focar, oque fazer permanece latente e martelando. O limite do que é possível e do impossível é muito próxima, nos sentimos pequenos e ao mesmo tempo grandes, tudo que se tem não é o bastante, pois, quando se tem, logo se desinteressa. A incessante e incansável busca pela perfeição nos torna cegos para oque realmente temos nas mãos e reféns de tantas opções.
Essa será a geração que não fará nda.

Vai ser conhecida pelo potencial não alcançado, como a promessa não cumprida, como o projeto que não vingou.

Ao contrário da geração passada que procurou o start up, passo a passo, não mensurou por cima, começou por baixo e conquistou step by step. E assim nos entregou, por cima, com abundância nunca antes vivida.

E oque fazemos melhor é destruir, destruir tudo, patrimônios, Impérios, natureza, pessoas, sentimentos, relacionamentos... somente sugamos e deixamos.

Somos aproveitadores, o ciclo de vida é: conquistar, sugar e descartar. Não construimos nada, apenas administramos um legado, levamos a ruina. "I create nothing, I own".

Essa é a geração de plástico. Isso é oque vamos entregar para a próxima geração



segunda-feira, maio 17, 2010

AQUI se preocupa muito com oque veste e não como veste.




A falta de criatividade em acessórios e a escassez de cores padroniza a moda em apenas algumas marcas que são super hiper inflacionadas.
Aqui o mercado não tem brecha para as roupas baratas e descartáveis, a lógica predominante funciona na mão oposta e anti-mercadologica: caro e duradouro.

Apesar da alegria estampada no rosto e no jeito carismático, que é intrínseco no povo brasileiro o conservadorismo aflora através da moda, da indústria e da arquitetura.

Os carros são todos pretos e pratas, 75% dos brasileiros compram essas cores.
No mercado como um todo, a visão que se tem é de que de todas as outras cores são enjoativas, tanto que a desvalorização dessas cores chega a 15%. Afinal:
"Você pode comprar o carro na cor que quiser, desde que seja preto", dizia Henry Ford.

Os prédios são cinza. Estrutura futuristas como de Ruy Ohtake, conhecido como"Prédio Roxo" (com desdenho) no alto de pinheiros não vinagam por estar além do seu tempo, causam incomodo e não combinam com a paisagem cinza ainda vivida.

No Brasil a ousadia está apenas no comportamento e não na forma de expressão.
O brasileiro se preocupa muito com oque veste e não como veste.

Links
http://veja.abril.com.br/230806/p_088.html

http://vejasp.abril.com.br/revista/misterios-da-cidade/predio-que-abriga-instituto-tomie-ohtake-deveria-ter-um-teatro


terça-feira, maio 11, 2010

Complexidade Social



A consciência do que temos só vem quando algo nos é tirado, quando privados de sensações conhecidas que transforma a escassez em vontade incontrolável.

Inseridos na sociedade nativa vivemos num emaranhado social, controlado por expectativas de comportamento, que dita oque tem que ser provado em cada etapa da vida. O gosto de não ter o controle só pode ser testado quando não se tem oque se perder. Quando sem a responsabilidade de manter e sim sobreviver.
Passamos muito tempo da vida tentando provar e maximizar cada etapa da vida, sem realmente viver de acordo com as necessidades. Hoje, temos o maior período de abundância já vivida na história da humanidade. Todo mundo consome, todo mundo têm. E todo mundo se torna complexo na prisão de ter que ter mais e controlar mais. E se tentar entender the Big Picture, nota-se uma autonomia limitada por tal complexidade. A abundância torna tudo muito superficial e trivial, não tem mais a sensação de querer com vigor.

Quando não temos mais status de filho, de graduado, de classe média e passamos por uma estrutural e básica viagem pela essência, sem ter que provar identidade, classe social, diferenciar se por cor, raça e bens materiais é que experimentamos ao menos um pouco do que a liberdade e caem as ilusões de que ter muito é ter felicidade.

segunda-feira, maio 10, 2010

...


Thailand Classic boat


FullMoon Party Fire Arc


Tsunami Advise






Dei me uma mulher que gosta de cerveja e eu conquistarei o mundo. Essa é uma frase de um copo que tenho em casa.
Após o retorno da volta ao mundo vc tira da bagagem uma reflexão, uma balanço geral de tudo que pensou, tudo que fez e realizou. Eu percebi que trouxe na bagagem uma confiança muito grande, inabalável.

A vida é uma divertida brincadeira e eu sempre quero jogar. E ganhar ganhar ganhar..
A visão acaba muito deturpada quando encontra frente a frente a antiga realidade social, a estrutura e cultura que continua a mesma face a realidade externa que tem uma dinâmica muito acelerada. Essa diferença é crucial ao se questionar se as mesma ações teriam efeito aqui.

A impressão que se da é que a mesma brincadeira fácil de lá fora não funciona e nem é tão divertida aqui dentro.

Passada algumas semanas o gigante fluxo de informações adquiridas começa a ser refinado dando a certeza do que se quer...

quinta-feira, maio 06, 2010

Pródigo X Prodígio



Restaurante em Kuala Lumpur MAlaysia

Pródigo é a pessoa que se revela por um gasto imoderado capaz de comprometer seu patrimônio. É considerada uma doença mental.

O pródigo pode ser interditado judicialmente. Quando este for interditado será nomeado um curador para que administre o patrimônio.

Prodígio – s.m. [...] 3. pessoa que apresenta alguma habilidade ou talento fora do comum; portento. adj.s.m. 4. que ou o que possui excepcional inteligência ou talento para sua idade (diz-se de criança).

Palavras tão próximas mas de significados opostos. Retorno para casa, como um filho pródigo ou prodígio?

A ansiedade toma conta, daqueles que querem tudo e querem é agora. A curva espaço/tempo se torna cada vez mais ascendente aguda.

O imediatismo traz angústia, sentimento de incapacidade, de ter menos capacidade e estrutura que a enxurrada de informações que queremos absorver.

Os prodígios são os arqui-rivais dos pródigos, e os pródigos são resultado deformados, "issues" de uma sociedade que não consegue proporcionar a dinâmica correta. O sentimento de tédio, independente da quantidade de tarefas, rotinas, projetos, pessoas que se tem contato, vem em escala acumulativa nos desafios sempre envolvidos com morosidade, má vontade, burocracia, e sistemas "burros".

Os prodígios fazem fila, mas a infraestrutura do mundo está com a capacidade instalada no máximo. O mundo é muito grande? Pelo contrário, está muito pequeno enxergando onde pode chegar.

quinta-feira, abril 01, 2010

The one Man Show

Aquele que conduz ao estrelato por si só.

A person who does or manages just about everything, as in This department is a one-man show the chairman runs it all, or John conducts the interviews, writes the articles, solicits ads, deals with the printer he's a one-man band. This idiom alludes to the actor or artist responsible for the entire performance or exhibit, or the musician who plays every instrument in the group.

"Ele é o cara", "Se vira nos 30", "Faz acontecer".

Essa pessoa está fadada ao fracasso em todos seus empreendimentos pessoais e profissionais.

A escolha de chegar a tal nível de excelência passa por um alto nível de dedicação para cobrir toda as áreas de conhecimentos gerais e específicos. Poucas são as pessoas que atingem esse nível no curto tempo de vida.

E isso leva o indivíduo ao topo da pirâmide dentre todos os demais, tornando o diferenciado e isolado dos demais.

O lúdico também altera sua percepção, fazendo o se achar muito e tornar a pessoa voltada para si desconsiderando os outros ao redor, confiando em suas próprias crenças, não se envolvendo em outros raciocínios e assim caindo no estatus de ser ele mesmo. Dessa forma sendo facilmente superado por alguém ou um grupo de pessoas que trocam e geram conhecimentos entre si.

Os processos de trainee são exemplos de bom e mau processo. São jovens promissores com excelente skills que chegam como promessas e acabam por não serem efetivados. Devido a soberba e arrogância de acharem que são demais. Não conseguem desenvolver um trabalho em grupo e acabam desperdiçando grande parte do talento iludibriados com seus super egos.

http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5017/trainee-quando-a-arrogancia-supera-o-potencial.html

"Ele não precisa de ninguém"

quarta-feira, março 24, 2010

Os pernilongos não viajam

Koh Samui mkt, Thailandia


Quando voltei para o Brasil, há 2 meses, estavamos em pleno verão, como sempre, calor e muito sol, além de malditos pernilongos, sempre eles.

Todos em casa reclamavam deles dando rasantes perto da orelha, tirando sangue como um vampiro, fazendo um barulho horrível. No entando, estranhamente, percebi que não me queriam.

Eu deixava a porta aberta o dia todo e dormia com a janela também aberta e mesmo assim minhas pernas amanheciam intactas.

Um vez li um artigo que dizia que os pernilongos são atraídos pela respiração das pessoas. Dessa forma logo concluí que pela nossa respiração se exala o cheiro do alimento que comemos e isso atraí os pernilongos.

Bingo!

Como minha alimentação no Brasil é diferente da alimentação em Sydney e em Londres, os pernilongos ficaram perdidos sem saber que eu estava ali.

Os pernilongos não tem o hábito de viajar, experimentar o novo, desbravar novos territórios, acabam nascendo, vivendo e morrendo no mesmo perímetro. Sem conhecer outros pernilongos de culturas diferentes. Eles passam a vida isolados num mesmo grupo de pernilongos como eles, sem se dar conta da pluridade de gostos que estão perdendo ou de cheiros que nunca vão conhecer. E quando tem uma carne nova no pedaço acaba resultando nisso, falta de percepção para notar algo diferente. Acabam com a mente fechada somente acreditando no que é a verdade absoluta para eles.

Hoje, depois de muito arroz, feijão, tempero brasileiro, bife e batata frita, estou adaptado novamente. E esses malditos pernilongos não deixam mais minha perna em paz.

quinta-feira, março 18, 2010

Do not Fuck with us


Ha muito tempo assisti Clube da Luta. Está dentro do meu TOP Five de filmes favoritos.

Muito complexo. Sociologicamente é muito profundo, expondo os issues da forma como o capitalismo se espalhou gerando distorções entre as classes sociais. A superficialidade da sociedade de plástico baseada em bens materiais - adquirir, ter, possuir.

E individualmente é muito perturbador, demonstrando duas faces de um indivíduo gerado por essa sociedade. E ao mesmo tempo mostra um estágio mais avançado de um mesmo indivíduo como um possível resultado corrompido gerado por essa mesma sociedade. É, esse trecho ficou confuso mesmo para não revelar facilmente o desfecho do filme.

Porém o importante mesmo é o conteúdo do filme. A mensagem que passa é uma explosão anárquica do status quo da sociedade, com a classe mais baixa se revelando.

Essa parte do filme sempre passou batido pra mim, pois nunca havia tido contato com empregos manuais.

Empregos como, garçom, pintor, lavador de pratos, taxista são como um choque de realidade. Traz um verdadeiro sentido de: "para que realmente serve o trabalho". Para sobrevivência , status, girar a economia, se sentir vivo ou te posicionar na sociedade?

Trabalhos manuais são uma passagem da vida que traz um grande aprendizado, o de valorizar o custo de se ganhar dinheiro de se viver no limite. Que ao meu ver parece ser oque se perde quando tudo se torna muito mais fácil, pois até mesmo o dinheiro perde o valor real, se tornando apenas mais um pertence para comprar mais pertences obsoletos.


segunda-feira, março 15, 2010

A descartabilidade do lugar

Cairns, Australia


É bom chegar a um lugar novo e diferente. É bom chegar em um lugar velho e nostalgico, cada um deles tem sua forma de beleza.

É gostoso sentir o gosto dos alimentos, os tipos de comida que voce coloca pela primeira vez na sua boca, ver os diferentes tipos de pratos e talheres que utilizam, as diferentes roupas e cores que vestem, a voz e língua das pessoas, tudo tem um ar de tão novo, renovador.

Ao passar um período essa sensação se vai, como algo descartável e a comida que alimentava tão bem começa a pesar, de um alimento de vital para a ser um envenenamento, que trás devolta anseios por plena satisfação e anseio por algo diferente, novo.

Com as pessoas acontece o mesmo, elas começam com histórias interessantes no primeiro momento, há um enorme prazer em escutar, uma paixão por histórias tão particulares que soam como uma sinfonia interessante e prazerosa. Mas ao passar um período as pessoas se tornam rotineiras, chatas, críticas, com as mesmas histórias de sempre.

É hora de seguir, há novos lugares para se conhecer, novas comidas para se experimentar, outras histórias para se sugar.

quinta-feira, março 04, 2010

Pernas pra que te quero

Vigeland Sculpture Park - Oslo, Noruega


Existe uma história dos pesquisadores de animais selvagem que diz: Para não ser comido por um crocodilo, você não deve dormir duas noites no mesmo lugar. E sim cada noite acampar em um lugar diferente, pois assim os crocodilos nunca te atacarão pela noite.

O crocodilo passa uma noite pra sentir o ambiente, analisar os perigos, sentir o comportamento da presa e entender sua rotina. E na segunda noite se houver o mesmo ambiente comum da noite anterior ele se sente seguro para atacar. Isso quer dizer, voce pode passar 1 mes, 1 ano ou a vida toda mudando de lugar dentro de um raio pequeno que os crocodilos nunca te atacarão.

É assim que funciona a natureza. Lógica, prática e simples.

No entando o homem não pensa assim, existe o medo, a ansiedade, a balança do julgamento chamada inconciente. Por medo não nos movemos, tendemos a ficar estáticos no mesmo lugar, sem reação sem expressão, morto e estagnado. Esperando o ataque do crocodilo.

O mundo funciona em um ciclo e nosso papel está sempre mudando. Quando há movimento não há uma rotina, não há chance para sucumbir, ser ultrapassado, de ficar obsoleto.

Trilha sonora: Halo, Beyonce

segunda-feira, março 01, 2010

O exercício da leitura

Bairro charmoso de Plaka - Atenas, Grécia


Ler um livro..

O Efeito de um livro em mim..

Nao gosto do começo, nunca.

Demoro até entrar no ritmo, estou acostumado a tudo acontecer depressa, tenho desejo de estar conectado a história logo no começo.

O livro descreve, isso demora. Quero conhecer os personagens logo, de um só vez todos eles, que vou acompanhar até o final da história. O livro conta um a um, capítulo por capítulo, demora demais.

Adoro o meio do livro, é a parte que me envolvo. Que estou mergulhado, interagindo, que tiro reflexões, o ápice. Quando tiro lições para mim.

Odeio o final do livro, não consigo ler. Faltando 2 ou 3 capitulos para o fim tudo se perde, a conectividade, a interação. E o final vem se arrastando nesses capitulos restantes. Isso pra qualquer tipo de livro, os capitulos finais são chatos.

Talvez isso aconteça porque estou acostumado com a mecênica de filmes, afinal pegava 8 filmes por semana trabalhando pela Blockbuster, o filme tem estilo mais dinâmico, onde sempre o começo é eletrizante e desperta, depois segue para um meio intrigado com conteúdo e um final surpreendente, rápido e rasteiro, sem delongas.

Contudo como dizem: a vida é um livro, mas o final não pode se arrastar como tal e tem que passar por momentos dinâmicos como num filme e momentos no estilo video clipe. Afinal, a sociedade hoje vive da pluridade, somos multimídia, queremos tudo, todos, abraçamos o mundo com as pernas.

Trilha Sonora, Jai Ho (you're my destiny)


sábado, fevereiro 20, 2010

Covent Garden, London



Trecho do livro O diário de um Mago,


“Quando vc viaja, está experimentando de uma maneira muito prática o ato de Renanscer. Está diante de situações completamente novas, o dia passa mais devagar e na maior parte das vezes não compreende a língua que as pessoas estão falando. Exatamente como uma criança que acabou de sair do ventre materno. Com isso, vc passa a dar muito mais importância às coisas que te cercam, porque delas dependem sua própria sobrevivência. Passa a ser mais acessível as pessoas, porque elas poderão te ajudar nas situações difíceis. E recebe qualquer pequeno favor dos deuses com um grande alegria, como se aquilo fosse um episódio a ser lembrado pelo resto da vida. Ao mesmo como todas as coisas são novas, vc passa a enxergar apenas a beleza nelas, e fica mais feliz em estar vivo.como nova.”


Após a viagem ao mundo, muitas pessoas sempre me perguntam o porque de decidir sair de Sydney e me mudar para Londres. Afinal, tinha um curso comprado de um ano, haviam se passado 6 meses e poderia ficar mais 6, tinha casa, dois empregos, vários amigos. Contudo...


Quando cheguei em Sydney tinha 2 objetivos fixos.


1 – Pegar fluência no inglês


2- Voltar para o Brasil com um curso de Business concluído.


Apesar de estar convicto dos meus objetivos a vivência foi mostrando os reais valores que eu poderia alcançar. A vida profissional e pessoal foi sempre impecavelmente voltada a títulos: graduação, pós graduação, TOEFL, Trainee, Gerente. Meu título em Business no exterior não ia trazer grandes mudanças na minha vida, somente turbinaria mais meu currículo. Foi quando comecei a perceber que o objetivo da minha viagem não era o final se sim o caminho até ele.


Minha percepção mudou, eu havia percebido que o mais importante era determinar o meu caminho, muito mais do que oque seria o final dele. Essa percepção não foi imediata, foi apenas depois da metade da viagem quando jah tinha passado por Oceania, Asia e metade da europa.


Oque eu estava fazendo lá fora não era “zuar” sair de balada todos os dias, ir a churrasco com a galera, festas em csa de amigos regada a cerveja, isso também, fazia parte, mas não era só isso como muitos pensavam. Eu sabia que poderia estar fazendo história com minhas próprias mãos, construindo minha independência, quebrando fronteiras, eliminando preconceito, alcançando algo que poucos alcançam num período inteiro de vida e assim conquistando o primeiro passo para me tornar, cidadão do mundo.


quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Mesquita Azul, Istambul - Turquia


Cidadão do Mundo II


Nostalgia, Sensação de Novidade, Ar fresco, Carne nova, Gostoso novos, Ares diferentes, Casa nova, recomeço de vida, restart, recomeço, jogar tudo pro alto, partir para o desconhecido, deixar tudo para trás, desencanar, viver a vida, take a break, bittersweet, .. Essa é a mistura de sentimentos de quando vc viaja.


É estranho pensar o quanto se aprende em um lugar novo e desconhecido. É como a Matriz de Ansoff. Pesquisar um produto novo para um mercado novo, isso gera diversificação da pessoa, da mentalidade, do amadurecimento. Grau de penetração que você pode chegar na cultura, nas comidas, nas trocas de experiências com as pessoas, o potencial do mercado ao conhecer a cultura, a música, a língua. Pesquisar sobre a história do lugar, ir até lugares importantes, negociar, trocar dinheiro. Viajar não é nada mais do que sempre aprendi na universidade, na pos graduação.. Viagem = Marketing.


Todas as etapas do marketing se aplica a Viagem, começando pelo planejamento, decidindo qual os lugares (mercados) que queremos conhecer, passando por 4 P’s. Produtos (pessoas), Praça (Paises/cidades), promoção (como chegar la no menor custo), Preço (barganhar tudo, Hostel, alimentação isto é, mercado, kebab ou Mc Donald’s?)


A logística também é crucial num viagem, qual o transporte será usado, muitos cruzamentos de conforto x custo x tempo x disponibilidade x diversão.


Isso nos leva a uma conclusão, se vc é viajante vc consegue ser um profissional de marketing, se vc é um profissional de marketing não necessariamente será um viajante.


terça-feira, fevereiro 02, 2010

Jah achei que era grande mas descobri que a mente era pequena, agora a mente eh muito grande mas descobri q sou pequeno

(Review do Post anterior, agora pela otica de um mes de retorno ao Brasil)

Quais os beneficios em se viajar!?
Estamos aqui no mundo para trocar, somos trocadeiros. Trocamos informações, conhecimentos, duvidas, conhecimentos, fluidos, desejos, medos, anseios, vontades, linguas, cultura.. E atraves disso nos tornamos um pouco mais completos.
O rompimento de uma membrana chamada preconceito e oque melhor expressa o beneficio de se viajar.
Quando se coloca o pe pela primeira vez em um pais nunca antes visitado e a melhor parte
Pois ate então somente imagens deturpadas borbulhavam na imaginação, esteriótipos de como são as pessoas, do que se alimentam, como vivem, como lidam com a religião, qual a lingua que falam, e perigoso. Milhares de rotulos sao globalmente conhecidos e desde pequeno vc ouve definições sobre tal pais, no entanto ao final de toda jornada vc descobre que essas pessoas que vivem la, que por muitas vezes foram pre julgadas são muito mais curiosas em interagir que vc do que vc mesmo e nao existe antipatia, não existe isolamento, não existe preconceito por parte deles, se vc for com os olhos os olhos e a mente aberta para interagir. As pessoas querem ajudar, nao estao de mau humor, sao pessoas como vc e por muitas vezes ate mais aberta que nos mesmos. Os paises que mais dizem que as pessoas sao antipaticas sao na verdade os paises que possuem as pessoas mais acolhedoras, pois as pessoas desses paises viajam muito mais que qualquer outro pais. Dessa forma encaram pessoas de outras culturas sem preconceitos sem jugamentos.
Ja achei que era grande aqui no Brasil, afinal de contas temos tudo um povo multicultural, ficamos miopes em achar que por termos japoneses, alemães, italianos, negros e espanhois conhecemos bem a cultura do mundo e limitamos sem saber nossa mente frente a tudo que o mundo pode nos oferecer. A expansão da mente acontece ao interagir com o mundo e ele nos mostra o quanto somos pequenos frente a tudo que ele nos pode oferecer. Sou apenas uma criança, Meu nome eh Ronaldo, eu quero brincar.

terça-feira, janeiro 05, 2010


No Brasil para mim: o mundo sempre foi muito grande, hj sei que o mundo eh muito pequeno e que eu sou muito menor ainda.

A grande barreira para se conhecer o mundo esta dentro da cabeca. Preconceito de achar que o pto de medida esta em nos, no nosso pais.
Pensei um vez, que a vida era baseada em apenas noque vivemos e contruimos em nosso quadrado, mas ha sim um mundo la fora, pessoas de outras racas que vivem de outra forma, pessoas que tem o msms esterotipos, mas tem vontades de acordo com sua cultura. Somo multi culturais, e dai?
Somente tomando o choque de como sao os asiaticos originarios da Asia conhecemos a reacao de como somos e vivemos , somente tendo contato com os negros da Africa eh que sabemos daonde vem o comportamento de onde vivemos, somente conhecendo os Italianos da Italia eh que sabemos como sao os "nossos" italianos.
A miopia nos fazem cegos para onde podemos chegar, amanha parto devolta ao Brasil. Nao digo que estou feliz ou triste. Estou feliz demais para ver minha familia e amigos, mas com muuuuuuuuuuiita certeza, nao pertenco a esse lugar. Nao pertence aki (londres) nao pertenco a Australia, nem ao Canada, nem ao Sudeste da Asia, Japao... Tao pouco. Sou cidadao do mundo, nao pertenco a lugar algum, sou onipresente (estou em todos os lugares e nenhum ao mesmo tempo). Pertenco a lugar algum, pertenco ao mundo, e ao mundo viverei, me adapto a qualquer lugar e qualquer lugar estarei nos proximos anos. Aonde me satifazer eu estarei e ao mundo conquistarei. E pessoas me desfazerei e lugares me desfazerei e o futuro e a historia me jugara.