quarta-feira, março 24, 2010
Os pernilongos não viajam
quinta-feira, março 18, 2010
Do not Fuck with us
segunda-feira, março 15, 2010
A descartabilidade do lugar
É bom chegar a um lugar novo e diferente. É bom chegar em um lugar velho e nostalgico, cada um deles tem sua forma de beleza.
É gostoso sentir o gosto dos alimentos, os tipos de comida que voce coloca pela primeira vez na sua boca, ver os diferentes tipos de pratos e talheres que utilizam, as diferentes roupas e cores que vestem, a voz e língua das pessoas, tudo tem um ar de tão novo, renovador.
Ao passar um período essa sensação se vai, como algo descartável e a comida que alimentava tão bem começa a pesar, de um alimento de vital para a ser um envenenamento, que trás devolta anseios por plena satisfação e anseio por algo diferente, novo.
Com as pessoas acontece o mesmo, elas começam com histórias interessantes no primeiro momento, há um enorme prazer em escutar, uma paixão por histórias tão particulares que soam como uma sinfonia interessante e prazerosa. Mas ao passar um período as pessoas se tornam rotineiras, chatas, críticas, com as mesmas histórias de sempre.
É hora de seguir, há novos lugares para se conhecer, novas comidas para se experimentar, outras histórias para se sugar.
quarta-feira, março 10, 2010
Around the World top 10 destinations.. so far...
quinta-feira, março 04, 2010
Pernas pra que te quero
Existe uma história dos pesquisadores de animais selvagem que diz: Para não ser comido por um crocodilo, você não deve dormir duas noites no mesmo lugar. E sim cada noite acampar em um lugar diferente, pois assim os crocodilos nunca te atacarão pela noite.
O crocodilo passa uma noite pra sentir o ambiente, analisar os perigos, sentir o comportamento da presa e entender sua rotina. E na segunda noite se houver o mesmo ambiente comum da noite anterior ele se sente seguro para atacar. Isso quer dizer, voce pode passar 1 mes, 1 ano ou a vida toda mudando de lugar dentro de um raio pequeno que os crocodilos nunca te atacarão.
É assim que funciona a natureza. Lógica, prática e simples.
No entando o homem não pensa assim, existe o medo, a ansiedade, a balança do julgamento chamada inconciente. Por medo não nos movemos, tendemos a ficar estáticos no mesmo lugar, sem reação sem expressão, morto e estagnado. Esperando o ataque do crocodilo.
O mundo funciona em um ciclo e nosso papel está sempre mudando. Quando há movimento não há uma rotina, não há chance para sucumbir, ser ultrapassado, de ficar obsoleto.
Trilha sonora: Halo, Beyonce
segunda-feira, março 01, 2010
O exercício da leitura
Ler um livro..
O Efeito de um livro em mim..
Nao gosto do começo, nunca.
Demoro até entrar no ritmo, estou acostumado a tudo acontecer depressa, tenho desejo de estar conectado a história logo no começo.
O livro descreve, isso demora. Quero conhecer os personagens logo, de um só vez todos eles, que vou acompanhar até o final da história. O livro conta um a um, capítulo por capítulo, demora demais.
Adoro o meio do livro, é a parte que me envolvo. Que estou mergulhado, interagindo, que tiro reflexões, o ápice. Quando tiro lições para mim.
Odeio o final do livro, não consigo ler. Faltando 2 ou 3 capitulos para o fim tudo se perde, a conectividade, a interação. E o final vem se arrastando nesses capitulos restantes. Isso pra qualquer tipo de livro, os capitulos finais são chatos.
Talvez isso aconteça porque estou acostumado com a mecênica de filmes, afinal pegava 8 filmes por semana trabalhando pela Blockbuster, o filme tem estilo mais dinâmico, onde sempre o começo é eletrizante e desperta, depois segue para um meio intrigado com conteúdo e um final surpreendente, rápido e rasteiro, sem delongas.
Contudo como dizem: a vida é um livro, mas o final não pode se arrastar como tal e tem que passar por momentos dinâmicos como num filme e momentos no estilo video clipe. Afinal, a sociedade hoje vive da pluridade, somos multimídia, queremos tudo, todos, abraçamos o mundo com as pernas.
Trilha Sonora, Jai Ho (you're my destiny)