Trecho do livro O diário de um Mago,
“Quando vc viaja, está experimentando de uma maneira muito prática o ato de Renanscer. Está diante de situações completamente novas, o dia passa mais devagar e na maior parte das vezes não compreende a língua que as pessoas estão falando. Exatamente como uma criança que acabou de sair do ventre materno. Com isso, vc passa a dar muito mais importância às coisas que te cercam, porque delas dependem sua própria sobrevivência. Passa a ser mais acessível as pessoas, porque elas poderão te ajudar nas situações difíceis. E recebe qualquer pequeno favor dos deuses com um grande alegria, como se aquilo fosse um episódio a ser lembrado pelo resto da vida. Ao mesmo como todas as coisas são novas, vc passa a enxergar apenas a beleza nelas, e fica mais feliz em estar vivo.como nova.”
Após a viagem ao mundo, muitas pessoas sempre me perguntam o porque de decidir sair de Sydney e me mudar para Londres. Afinal, tinha um curso comprado de um ano, haviam se passado 6 meses e poderia ficar mais 6, tinha casa, dois empregos, vários amigos. Contudo...
Quando cheguei em Sydney tinha 2 objetivos fixos.
1 – Pegar fluência no inglês
2- Voltar para o Brasil com um curso de Business concluído.
Apesar de estar convicto dos meus objetivos a vivência foi mostrando os reais valores que eu poderia alcançar. A vida profissional e pessoal foi sempre impecavelmente voltada a títulos: graduação, pós graduação, TOEFL, Trainee, Gerente. Meu título em Business no exterior não ia trazer grandes mudanças na minha vida, somente turbinaria mais meu currículo. Foi quando comecei a perceber que o objetivo da minha viagem não era o final se sim o caminho até ele.
Minha percepção mudou, eu havia percebido que o mais importante era determinar o meu caminho, muito mais do que oque seria o final dele. Essa percepção não foi imediata, foi apenas depois da metade da viagem quando jah tinha passado por Oceania, Asia e metade da europa.
Oque eu estava fazendo lá fora não era “zuar” sair de balada todos os dias, ir a churrasco com a galera, festas em csa de amigos regada a cerveja, isso também, fazia parte, mas não era só isso como muitos pensavam. Eu sabia que poderia estar fazendo história com minhas próprias mãos, construindo minha independência, quebrando fronteiras, eliminando preconceito, alcançando algo que poucos alcançam num período inteiro de vida e assim conquistando o primeiro passo para me tornar, cidadão do mundo.