terça-feira, junho 25, 2013

Separação do coração e da mente

Quanto mais o tempo passa, mais nossa cabeça se distância do coração.

A mim parece que quanto mais experiência de vida, vivência adquirida e amadurecimento, nos faz começarmos a tomar conhecimento de cada órgão do nosso corpo de forma isolada, como se cada órgão tivesse vida própria. O conjunto continua a existir mas conseguimos dividir em pequenas partes, isolando o que se sente. Hoje em dia consigo antever a gripe e evita-la quase 90% das vezes que sei que ela está por se instaurar no meu corpo. Há sinais que hoje percebo muito melhor que antigamente. Talvez por mentalizarmos por tanto tempo, e por sentirmos tantas vezes as mesmas coisas, começamos a perceber as sutilezas de cada sentimento (coração) e cada órgão (cabeça).

Talvez com o tempo realmente ficamos mais sábios, alcançamos de algum modo uma perfeição, tanto no coração quanto na cabeça. Os mais velhos tem muito para ensinar, mas tem que saber selecionar a quem vai se escutar.



De algum modo conseguimos antever o futuro e criamos prevenções para isso, e faz com que nos tornamos hábeis em otimizar e pragmatizar o tempo, a dor e a saudade.

Ronaldo


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