sábado, julho 06, 2013

Inconsciente coletivo de autodestruição


NYC


O brasileiro gosta de heróis, não importa o quanto você consegue ir avante, o esforço que fez ou o quanto inteligente e preparado tu és.

Nossos modelos vem de personagens que conseguem: "se dar bem", um personagem como Neymar cai muito mais no gosto popular do brasileiro que um Eike Batista, o primeiro consegue explodir em ascensão ainda jovem, sem precisar de fato ralar o intelecto e sim vencer pela habilidade específica e pelo carisma, figura bem diferente do segundo personagem que tem coragem de empreender em uma economia inóspita e impeditiva ao crescimento.

Parece que a segunda figura gera uma repulsa nas pessoas, por enxergarem uma pessoa bem preparada se dar bem parece que é uma pessoa que não merece estar nessa posição aos olhos das pessoas em geral. 

O sentimento é de esculhambar os que se preparam, os que querem inovar. E todos se gratificam quando tudo da errado, como uma mensagem de "eu te avisei" ou então "ta vendo se põe no seu lugar", como um inconsciente coletivo de "nós não nascemos pra isso" e sem levar em conta o império criado a sua volta e a quantidade de empregos gerado na economia ou ainda a posição alcançada em inovação e a marca mundial gerada com a criação dessas empresas, ao invés de torcerem para ter um Eike no setor de bens de consumo, um no automobilístico e alguns no setor se serviços, preferem idolatrar um figura de herói na qual conseguem se identificar e até almejar, em um pais onde o acesso a educação é precário, é muito mais fácil se identificar com um herói que nasceu pobre e conseguiu se dar bem na vida sem precisar de preparo e somente com sua habilidade natural de jogar bola ( não me admira que o Lula tenha sido o líder com a maior aprovação popular do Brasil). Isso mesmo que seja uma riqueza só para ele, individual, que reforça apenas o egoísmo e individualismo das pessoas, isso é Brasil.


Trilha Sonora: Diogo Nogueira - Me leva.

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